Ontem foi Dia de Reis, é o momento que desmontamos nossas decorações natalinas, e que geralmente o ano começa a se movimentar após as festas. Geralmente, é o momento onde os pedidos de prosperidade para o novo ano são intensificados por várias orações, cânticos, mentalizações e simpatias com a Energia destes Três Reis Magos que visitaram Cristo ainda no berço.
Uma vez quando eu era criança, me levaram pra uma destas festas lá , meu tio Natal estava junto, lembro que ele me disse que eram todos amigos dele que estavam usando máscaras durante a folia, resultado: Nem saí do carro, fui tomada por um pânico infantil, que não me deixou curtir em nada a festa, e por consequência deixei o divertimento da família meio que desinteressante, principalmente pra quem teve que ficar no carro comigo... heheh... mas, não seria a primeira e nem a última vez que eu deixaria uma reunião familiar "malemá"... no entanto, fatos familiares a parte, voltemos ao Dia de Reis que foi ontem...
Esotericamente falando existem várias formas de honrar essa Energia de Prosperidade:
1. No dia de Reis, coloque três caroços de romã dentro da carteira para ter dinheiro durante o Ano Novo.
2.Coloque uma romã dentro de um saquinho confeccionado de pano vermelho e ofereça aos 3 Reis Magos. Pendure esse saquinho atrás da porta e deixe lá o ano inteiro.1. No Dia de Reis, coloque três caroços de romã dentro da carteira para ter dinheiro durante o Ano Novo.
3. Pegar uma romã e retirar 9 sementes pedindo aos 3 Reis Magos : Baltazar, Belchior e Gaspar que nesse ano que se inicia você tenha muita saúde, amor, paz, dinheiro. Depois pegue 3 das nove sementes e guarde num saquinho, papel. Essas sementes ficarão dentro da carteira para nunca faltar dinheiro. As outras 3 você engole e as últimas três que sobraram você joga pra trás fazendo o pedido que desejar. É infalível. Você pode não ficar rico, mas na sua carteira vai ter sempre algum dinheiro.
4.Para lhe trazer muito amor, dinheiro, a conservação da paz no seu lar e o alívio de qualquer sofrimento, escreva com lápis, no batente superior da porta da entrada de sua casa, os nomes dos Reis Magos: Baltazar, Melquior ou Belquior e Gaspar, um ao lado do outro. Mentalize:
“Assim como trouxeram tanta luz para nosso Mestre Jesus,
que tragam
boas energias para casa,
protegendo todos os meus familiares.
Amém”
O Dia de Reis é considerado: O Dia da Gratidão.
A gratidão é um sentimento que traz junto dele uma série de outros sentimentos: amor, ternura, fidelidade, amizade… Mas nunca submissão! É importante não confundir gratidão com atitudes de lisonjas ou bajulação: com servilismo.
Há um quê de nobreza, de olho no olho, de igualdade e reconhecimento da alma, do espírito e do pensamento daquele a quem devemos ou de quem somos alvos de gratidão.
A gratidão é horizontal, lado a lado. Nunca foi, não é, nem será alguma coisa de baixo para cima ou de cima para baixo.
Não há hierarquias na gratidão. Não há diferenças. Aliás, como prima-irmã do amor, seu oposto não é, como muitos pensam, o ódio, mas sim a indiferença. Quem não ama (seja que tipo de amor for: de pai, de mãe, de irmão, irmã, namorado, namorada, marido ou esposa) não é grato.
Quem não ama não é aquele que odeia.
Quem não ama é o que ignora, o ingrato, o indiferente.
Pense nisso, pense na gratidão. Pense, inclusive, como um sinal de maturidade, de harmonia.
Pense. E pratique. Pratique a gratidão.
Não faz mal, não tem contra-indicação. Basta amar.
Feliz Dia da Gratidão!
p.s. Místico : Esta gratidão é um sentimento que temos que emanar diariamente. Vamos nos lembrar disso, ou então a comemoração deste dia torna-se vazia e sem sentido, se for uma energia trabalhada apenas durante um dia, visando propósitos quase sempre materiais. Vamos estar Gratos sempre!!!
DADOS HISTÓRICOS DA FESTA:
A Folia de Reis é uma festa religiosa de origem portuguesa, que chegou ao Brasil no século XVIII. Em Portugal, em meados do século XVII, tinha a principal finalidade de divertir o povo, enquanto aqui no Brasil, passou a ter um caráter mais religioso do que de diversão.
No período de 24 de dezembro, véspera de Natal, a 6 de janeiro, Dia de Reis, um grupo de cantadores e instrumentistas percorre a cidade entoando versos relativos à visita dos Reis Magos ao Menino Jesus. Passam de porta em porta em busca de oferendas, que podem variar de um prato de comida a uma simples xícara de café.
A Folia de Reis, herdada dos colonizadores portugueses e desenvolvida aqui com características próprias, é manifestação de rara beleza. Os preciosos versos são preservados de geração em geração por tradição oral.
INSTRUMENTOS: os instrumentos utilizados são: viola, violão, sanfona, reco-reco, chocalho, cavaquinho, triângulo, pandeiro e outros instrumentos.
PERSONAGENS: os personagens somam doze pessoas e todos os integrantes do grupo trajam roupas bastante coloridas, sendo eles: Mestre, Contra-Mestre, os Três Reis Magos, Palhaço e Foliões.
1.O Mestre e Contra-mestre: donos de conhecimentos sobre a manifestação, são aqueles que comandam os foliões.
2.O Palhaço: com seu jeito cínico e dissimulado, deve proteger o Menino Jesus, confundindo os soldados de Herodes. O seu jeito alegre e suas vestimentas coloridas são responsáveis pela distração e divertimento de quem assiste à apresentação. Representando o Mal, usa geralmente máscara confeccionada com pele de animal e vai sempre afastado um pouco da formação normal da Folia, nunca se adiantando à "bandeira". Apesar de seu simbolismo, é personagem alegre, que dança e improvisa versos, criando momentos de grande descontração.

3. Os Foliões: grupo composto de homens simples, geralmente de origem rural; são os participantes da festa que dão exemplo grandioso através de sua cantoria de fé.

4.Reis Magos: os Três Reis Magos fazem a viagem da Esperança, certos de encontrarem sua estrela.
A FESTA: até há pouco, podia-se ouvir ao longe ou, com sorte, encontrar, vindo de bairro distante, um grupo especial de músicos e cantadores, trajando fardamento colorido, entoando versos que anunciam o nascimento do Menino Jesus e homenageiam os Reis Magos. Trata-se, naturalmente, da Folia de Reis que, no período de 24 de dezembro a 6 de janeiro, Dia de Reis, peregrina por ruas à procura de acolhida ou em direção a algum presépio.
Com sanfona, reco-reco, caixa, pandeiro, chocalho, violão e outros instrumentos, seguem os foliões pela noite adentro em longas caminhadas, levando a "bandeira" (estandarte de madeira ornado com motivos religiosos), a qual tributam especial respeito. Vão liderados por mestre e contra-mestre, figuras de relevância dentro da Folia por conhecerem os versos - são os puxadores do canto.