Vênus controla a glândula Timo. As emoções são desenvolvidas pelo raio amoroso de Vênus. A sede das emoções é o corpo de desejos e este liga o indivíduo com o Mundo de Desejos. Quando a nota-chave de Vênus põe em atividade a nota-chave da glândula Timo, o indivíduo desenvolve a mais alta forma de amor, habilidade artística, alegria, atração, cooperação e união.
O mau uso desses poderes exprime-se como sensualidade, dissolução, vulgaridade, preguiça, sentimentalismo, vaidade e inconstância.
Novamente avisamos que os poderes espirituais, uma vez desenvolvidos, podem ser usados para o mal, e que o resultado disso é sempre infalível desastre. A tentação para usar os poderes espirituais em benefício próprio é muito sutil e quase imperceptível.
A nota-chave do espírito Planetário de Vênus é suave e clara. Traz, ao que com ela se sintoniza, um sentimento de inexplicável felicidade, semelhante à experimentada em uma reunião familiar onde toda discórdia foi esquecida e somente prevalece a alegria da renovada companhia. Parece, em tal pessoa, que os anos se afastam, sente-se jovem, alegre e feliz.
A gradual vibração da nota-chave de Venus enfocada na nota-chave da glândula Timo, desperta seus poderes, fazendo florescer o quarto chakra. Tal vibração, rapidíssima, põe o indivíduo em contato com as mais elevadas regiões do Mundo do Desejo, onde a vida anímica se exprime na beleza das cores vivas, nas formas perfeitas, na harmonia do movimento, na primorosa harmonia do som: onde a luz anímica revela ao amor a sua oitava superior: o altruísmo, e onde o poder anímico se manifesta em atividades filantrópicas.
Aí, o indivíduo também entra em contato com a onda de vida dos Arcanjos. Aprende a conhecer suas atividades, particularmente as relativas ao trabalho dos diferentes espíritos-grupo e espíritos de raça que, embora invisíveis, são íntimos participantes das atividades do animal e do homem. Vê em ação as duas grandes forças de atração e de repulsão, o poder ativo do interesse e o efeito desvitalizante da indiferença. Aí, aprende uma verdade de valor inapreciável: nada sobreviverá, a não ser o bem. Isto é, toda energia despendida em qualquer propósito que não seja o bem, não é só desperdiçada na própria ação, como também reage desastrosamente sobre que se atreve a utilizá-la para o mal.
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